Percebe a noite em meio aos devaneios
Procura algum sentido no acaso do agora
Grande menina
Sonhadora insone,
Diante da madrugada, se depara com as horas. Para. Pensa...
Afinal estará no ontem ou em uma nova aurora?
Doce menina,
Nada é estranho para ela.
Consumista de detalhes, destruidora de rótulos,
Tudo é valido.
Rabisca a própria face, pinta o nariz, se busca entre todos.
Encara as vidas alheias e guarda-as em si
Despeja com palavras seus próprios retalhos,
Se espalha diante as pessoas que ama.
E a menina ama.
Bruno Léus