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quinta-feira, 15 de julho de 2010











Menina.

Percebe a noite em meio aos devaneios

Procura algum sentido no acaso do agora

Grande menina

Sonhadora insone,

Diante da madrugada, se depara com as horas. Para. Pensa...

Afinal estará no ontem ou em uma nova aurora?

Doce menina,

Nada é estranho para ela.

Consumista de detalhes, destruidora de rótulos,

Tudo é valido.

Rabisca a própria face, pinta o nariz, se busca entre todos.

Encara as vidas alheias e guarda-as em si

Despeja com palavras seus próprios retalhos,

Se espalha diante as pessoas que ama.

E a menina ama.

Bruno Léus