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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Manhã ausente

"Se mostre e eu descubro se eu gosto" (Pitty)


Amanheço sofrendo de ressacas amargas
De bebidas das quais não traguei.

Me anseio de sonhos alheios, me desaponto,
E quando vejo, não estou ali!

Gotejo dores, martirizo dias,
E envolto desse líquido, o outro.

Percebo-me nas máscaras mal resolvidas
Sem pudores e nem personas.

Me desboto feito jeans.

Me busco em um fôlego
Mas só ele não me basta

Estou mais profundo,
Não nessa pele, superfície!

Estou mais profundo,
dentre essas escamas maquiadas
Entre meus plásticos inodoros

Esse meu mundo, submerso,
Sob-mundo!


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Furta-cor


"Vou fazer uma casa no ar, sem levar nada do chão!" (Lirinha)



Não acorde nesse tom de cinza,
Pois sei que forçais a engolir um novo dia,
Já engavetando naquela rotina.
Perceba que as cortinas não balançam sozinhas!

Há aquarela demais nesse mundo,
Paletas ambulantes tropeçando nas fronteiras dos quadros!
Se esbarre em alguém, se borre em novas cores
Veja que a soma de dois virá um tom que ainda não existia
Se desvie, contorne, espalhe,
E se de alegria precisar, pinte seu próprio nariz!

Procure mudar sempre as suas margens
Não exite em desmanchar os borrões que te atormentam,
Sinta-se bem, e descanse se preciso em degradê
Não busque tanto assim a perfeição

O que é perfeito é o que está pronto,
E estar pronto é o fim da criação.


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Ser-me-Tu


"Difícil mesmo é ser!" ( Teatro Mágico)


Escrevo.
Escrevo quando me diluo e densifico
Me torno complicado demais para apenas me engolir
Me vazo, transbordo!

Escrevo como forma de desbravar
De me jogar nas desconhecidas terras
Me desafiando a sair em mata fechada
E com peito, abrir mais trilhas
Perturbando sempre minha fauna

Escrevo também porque sinto não ter voz.
Me calo e escrevo gritos,
Sou meu silêncio em seu momento de histeria
Sou o meu aflito balbuciando existência
Estás em mim, quando em mim já não estou.

Escrevo porque me amanheço
Porque de certa forma, quero aquecer os seus orvalhos
Atiçar os seus insetos interiores
Te fazer cantar os galos
Avançar em vento nas suas verdes folhas
Me fazer-te
Bomdiaficar você!

Você me Lê. Me mastiga com os olhos.



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Amainando velas



"Round my hometown, [...] Are the wonder of my world" (Adele)

Ah, Ubatuba!
Não olhe tão brilhante,
Não me venha com esse sol na minha pele,
Não me agarre em suas areias,
Não grude assim em meus pés,
Eu preciso ir!

Ubatuba, tenho estrada a subir,
Coisas para fazer,
Tempo pra correr!

Não apareça com essa brisa em meu rosto,
E nem com essa sombra que me desmonta, lugar lindo!

Você teima em vir e voltar, seduzir nas suas águas,
Como pode marear meus pensamentos assim?
Ubatuba, não adube tanto minhas raízes,
Elas têm de se soltar!

Deixe-me ir, prometo que volto,
Volto quando distraírem de mim no caos,
Volto pra te sentir novamente Ubatuba,
E para buscar o que de mim lá não existe!



Concerto-me

"E eu quero que esse canto torto, feito faca, corte a carne de vocês" (Belchior)


Silencio em mim mesmo, reorganizo minha orquestra

Instrumentos afinando, couros esticados

Tudo pronto!

Escutarei a sinfonia que somente cabe a mim, feito por mim.

Me Concerto!

E que esses barulhos de fora, aleatórios, não ultrapassem as portas.

Barulhos sem respeito.

Vou ignorar esses acordes sem sentidos,

Porque agora vem a melhor parte de minha música,

A melhor harmonia de mim.

Está convidado!


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Passagens


"Mais uma estação e a saudade no coração!" (Lenine)

E em meio a todos aqueles confetes, enxergo-a fazendo as Malas:

-Vamos, já não consigo ver certeza nessa felicidade- Disse ela entre o amarrotar das roupas - Os caminhos se modificam, sem um chão preso às minhas sapatilhas! Não há nada de mesmo nisso tudo!

Pobre Menina! Ela ainda não enxergou que as malas com qual partira, já não eram as mesmas que quando chegou.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Plan'Alma

"Alma! Como um reflexo na água, Sobre a Ultima camada..." (Zelia Duncan)


Queres uma alma não é?
Ou melhor, um corpo alma minha?
Quão perto você me vê?
Ao me embaçar entre os vapores
que me despertam e me demaquilam,
ainda vejo que reflito ai
Presencia meu mau-humor,
E sendo assim, ainda me inveja?
Sinto um desagrado ao saber disso.
Como me reflete, deve ser também a minha inveja
Invejo de teu interior de remédios,
Pois minha alma adoece sem curas
Invejo seus cremes dentais
Que nada condiz com sorrisos amarelos
que me volto ao não-reflexo

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Café e Guache

"Fiz um retrato calado, do falado teatro da vida, vim por trás dos olhos sem saber" (Los Porongas)

Cada passo, penso, eu posso!
Já fiz tudo o que pude com minhas paletas
Modifiquei as cores e meus contornos
Abstrai as formas que pareciam certas,
me tornei assimétrico, mas preciso!
A tinta ainda fresca me cheira a café solúvel
Trago ela em goles ainda quentes,
Ainda sem açúcar, mas não tão amargo
Digiro na minha arte, minha ente arte
Me colorizo por dentro, cada pincel me contorna em língua
Me falo, me traduzo, me inspiro
As tintas se intensificam, e tendem a fundir
Dão sentidos, sentem-se por elas mesmas
Me movimentam, não secam
Os vermelhos já sabem onde vão,
E sabem pra que me servirão
Santa minha arte, Abstração de minha compreensão!




segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sou

"Seja como for, mas SEJA" (Kid Abelha)

Andando dentro de mim,

Agora sinto o chão frio em que piso.

E como custou para achar esse chão!



terça-feira, 14 de junho de 2011

Samba da Aurora

"Dance até sem saber dançar" (As Frenéticas)




E em meio a três acordes, eu ouso acordar para uma nova dança
Já deixei nos sonhos os temores da batida do bumbo
Gosto do estrondo, do estrago
Tiro a vida pra dançar, e ela me conduz nos seus passos tortos
Pisão no pé e desafino do violino fazem parte do compasso
Harmonia não se encontra na minha pista
Colido em pares atraídos pela minha melodia
E nessa dança o que importa é se esbarrar

domingo, 12 de junho de 2011

Cartas de Diz Amor

"Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas." (Fernando Pessoa)



Desisto
Já não escrevo mais cartas de amor, pois elas são sinceras demais
Elas me mostram mais do que eu realmente devia

Para quais motivos frasearei alguém em meus versos?
Quantas palavras usarei em vão?
Já não escrevo cartas, de amor ou de cobranças
Os remetentes não se encontram mais onde deviam
Os selos já não valem mais com meus carimbos
Desisti de escrever cartas e versos

Não entendo o que se escreve,
Ou para que me escrevo
Os garranchos em mim já se tornam propositais
Letras se misturam entre as outras, se unem em protesto
Rasgam-se folhas, amassam as palavras, divorciam os sentidos
Não escrevo mais cartas de amor

Meus envelopes estão pequenos para a carta
Não querem servir para acolher palavras
Penso em outras formas, mas todas são quadradas
Penso nas cartas, pois não quero outro jeito
Não quero engarrafar minhas palavras e jogá-las ao mar
Quero uma correnteza, um destino, uma certeza
De ontem em diante, já não escrevo cartas de amor




sábado, 28 de maio de 2011

Aluga-se Ternos



" Um belo dia resolvi mudar..." (Rita Lee)


Aluga-se ternos.
Todos com alguma vida já usada,
Com algum momento já registrado
Com flores cansadas na lapela.

Contém cores claras, escuras,
Riscos de giz e vidas com riscos,
Por mais precavido que tivesse sido,
Alguns contém manchas de vinho
Um sinal de que com eles celebrei,
Festas agora alinhadas em cabides.

Alugo os trajes que não combinam com meus novos chinelos,
Tornando alivio para meus calos
Apenas alugo por não estarem sob minha medida
Que não me trazem mais ternura
Alugo ternos.




quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amar é dar bom dia!

"A medida do amor é amar sem medida" (Victor Hugo)

Entre uma manhã e outra na verdade nada muda,
São todas iguais, cantadas por galos e sinos
O frio da manhã se esquenta entre as pessoas nos corredores dos ônibus
A lei da inércia se aplica nos rostos desconhecidos
Pessoas das quais, os olhos jamais serão vistos novamente,
Dai vem a pergunta: será que elas já foram amadas hoje?

Gente indo a determinado lugar, querendo ficar realmente onde estavam
Saem entre os suspiros dos filhos enrolados em suas cobertas,
Entre beijos nas testas das esposas
Já sabe que não será amada até o retorno para os braços deles

Sempre há uma necessidade de um bom dia
O ânimo aparece mesmo em uma escassa esperança
Onde ontem era motivo de desatinos,
O sorriso misturado entre duas palavras podem trazer a pessoa para si
E fazer ela estar para os outros,
Sempre há a necessidade de ser desejado um bom dia!

Amar é dar bom dia!
Ame as pessoas que verão uma vez na vida
É apenas uma semente que pode trazer jardins na vida alheia
Ame, cada vez mais de modos diferentes
Pois o sentimento do amor é grande demais
Talvez precisaria de varias vidas para utiliza-lo por inteiro

Deseje o bom dia mesmo que o seu esteja com desagrados
Talvez com um sorriso, você mudará o sentido de seus problemas
O dia não é feito de um só momento
E o tempo na verdade é do universo de quem vê

Ame a mim, aos outros, aos estranhos e aos familiares
Transforme seu dia, mude sua fala
As dificuldades é sempre menor do que somos capazes

Um lindo dia aparece sempre para quem vê o sol através do dia nublado
Aparece para quem vê o verde da grama através da lama da chuva
Aparece no sentir o calor do abraço amigo através do vento frio
Amar é dar bom dia, Bom dia a todos! =)




quarta-feira, 18 de maio de 2011

Insetos Interiores


"Não mensuram suas perdas e imposturas [...] Assim são os insetos interiores." ( Anitelli)

Tenho insetos interiores, do qual escuto zumbidos de clemência e pedidos de liberdade, entre as colisões contra minha alma, tentam voar para a fuga. O barulho chega ao ponto de ensurdecer a mim mesmo. Sinto constantemente o veneno de alguns deles introjetando em meu coração, outros perambulando no meu estômago. Entre todos não há um mau, pois são necessários.

Eu tampei as brechas da alma com telas vazias, que não server para filtrar, e sim para barrar tudo o que ali passa, na indiferença injusta. Por isso estão presos, por culpa minha. Sem sair, eles usam de suas capacidades: Parasitam os meus pensamentos!

Os insetos querem esquentar-se de seu sangue frio. Chegou a hora de libertá-los e eles parecem saber disso. Eriçam suas asas, beliscam cascas alheias, atropelam suas crias, aumentam os chiados, estão prontos para se cegarem para a luz de fora. A ansiedade os impede de se organizar.

Na verdade, não sei se realmente todos querem saber os significados dos zumbidos que irão escutar, mas a única certeza é de que terão flores amigas que alojarão o pólen e os lamentos carregados por meus insetos, outras flores jorrarão repelentes para afastá-los. Porém, creio que somente isso não me freia mais.

A minha flora é fértil, meu chão está adubado. As flores que me acompanham serão por mim generosamente regadas com gratidão. Flores que não me ornamentam, considerarei plantas daninhas, pois retiradas, colorirá o meu jardim!

De hoje em diante, serei sempre eu mesmo, de modos diferentes e da melhor maneira que sou capaz!



Bruno Léus

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Felicidade pela fechadura





"A alegria e o sofrimento são inseparáveis como compassos diferentes da mesma música." (Hermann Hesse)





Estou a escutar a felicidade batendo na porta, com fortes estrondos de quem sofre pelo frio. Não sei ainda se minha casa esta pronta para ela. Fico em duvida se a toalha de mesa que escolhi para aguardá-la combina com as xícaras do chá já frio pela demora de minha decisão. Já não sei ao certo se esse é o momento exato de ela entrar.

As minhas mudanças estão muito recentes, ainda em caixotes pela sala, cobertos por jornais de noticias alheias, com conteúdo inspirador. Algumas caixas ainda estão lacradas, e creio que não as abri desde a ultima mudança, pois já estão velhas e empoeiradas. será que a felicidade iria gostar de desvendar o conteúdo delas esquecidos, junto a mim? Pois bem, saberei somente quando destrancar a porta trêmula pelas fortes batidas.

A felicidade tem paciência, escuto ela em uma perseverança injusta pela minha falta de agir. Não entendo o porque de que eu ainda finjo ausência, já que minhas luzes estão todas acesas. Não tem como me esconder. Enfim, respiro e troco os lençóis. Estabilizo as xícaras, para o chá que o bule agora apita na cozinha. Tudo quente novamente. Tento abrir a porta, e ela emperra nas caixas das lembranças, nos jornais, no receio. Nada espero da aparência da felicidade, quero somente que ela venha e desarrume a casa, deite no sofá e entorne chás por todos os meus tecidos.



Uma boa semana a todos! =)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

auto-retrato





"A partir de hoje, serei o autor de minha próprias fotos. Não deixarei de ser retratos para os outros, mas começarei a olhar para minhas próprias lentes. Meu close é para dentro de mim mesmo. Creio que por mais paisagens que possam incrementar e preencher minha vida, serei eu o meu ponto central. Farei poses diversas para os meus problemas, sorrirei com todos os meus dentes, olhos e rugas."
(Bruno Léus)

domingo, 17 de abril de 2011




Sou feito de nostalgia, de saudades, escrevo sob e sobre a melancolia
Me entorno com doses e medidas não padronizadas
Minhas palavras são tortas e não tão positivas
Mas quem falou que temos que desenhar pássaros pra mostrar que sabemos voar?

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Rabiscos


Rabisco páginas em branco, preenchendo com alguma vida, quiçá a minha. Creio que essa folhas gostam disso, de ser imortalizadas, mesmo que a decomposição as visite em algum tempo. Se as palavras escritas em suas linhas fazem sentido ou não, acredito que isto pouco importa para elas. Antes se indignarem com os textos rabiscados e rasurados impiedosamente, do que ser mais uma página amarelada entre tantas outras sem peso algum. Folhas nasceram com a vocação de acariciar ou agredir os olhos do leitor, eu apenas contribuo a elas.

"Flashes são úteis para quem enxerga no escuro
Eu sou luz, brilho, faço seus olhos avermelharem
Te assusto, mas te faço abraçar quem está ao seu lado
Fotos me fazem ver tristes felizes
Fazem imortalizar o que às vezes nunca foi"

terça-feira, 22 de março de 2011

Retrovisor


Pelo retrovisor enxergamos tudo ao contrário
Letras, lados, lestes
O relógio de pulso pula de uma mão para outra
E na verdade nada muda
O menino que me pediu R$0,10
É um homem de idade no meu retrovisor
A menina debruçando favores toda suja
É mãe de filhos que não conhece
Vende-os por açúcar, prendas de quermece
A placa do carro da frente
Se inverte quando passo por ele
E nesse tráfego acelero o que posso
Acho que não ultrapasso
E quando o faço nem noto
Outras flores e carros surgem no meu retrovisor
Retrovisor é passado, é de vem em quando do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde, próximo, seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou
O que partiu, o que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi
Calçadas e avenidas
Deixa explícito que se for pra frente
Coisas ficarão pra trás
A gente só nunca sabe que coisas são essas...

Fernando Anitelli


domingo, 13 de março de 2011

Filosofia em Água Doce


Anjo guerreiro, aquele anjo amigo,
que traz cravado na face, as vitórias entre as dores
sepulta os seus medos pouco a pouco,
Mata-se em algumas partes, mas não o anjo

Anjo amigo,
Me ensina que por mais que tudo transborde
nossos problemas sempre cabem em nossas mãos
que são pequenos e menor que nossa alma
que faz o mundo simples, mas não simplificado demais

Alma guerreira,
Vence as batalhas
Grita em silêncio
se retalha, mas não se perde,
é grande demais para um corpo só
assim aloja pedaços dela entre todos!

Armadurado com clara transparência
feita de força, de vivacidade
forjada de matéria prima: a essência!

Essência, anjo, guerreiro, amigo
Todos em um. O um. Único.
Me ensina a viver, quando apenas vive
Exala a confiança quando me falta
Mostra que ser bom, tem suas vantagens
Que buscar conhecermos, e ser nós mesmos de propósito,
é o maior bem que fazemos!



Ao meu amigo Kris, o Guerreiro. Do qual me espelho e me vejo nele. =]



Com todas as palavras e todos esses ornamentos empobrecidamente poéticos, quis te fazer homenagem, mas não consegui ainda te alcançar, meu amigo.











quinta-feira, 10 de março de 2011

Samba de uma vida Só


Confete sujo de terra no chão
vestido de cansaço
a máscara de ressaca confunde-se com o meu rosto
a festa chamada trabalho parece exigir mais que uma dança...e eis que não paro em pé!
o bloco do eu sozinho abre de novo mais um desfile camuflado na minha rotina
e carrego toda a minha folia dentro de minha mochila.
Ontem eram cinzas... hoje é o pó ao vento!


Eis que agora começa 2011! Depois de recessos imensos por nós improvisados!


(Ao meu amigo Rafis!!)


quinta-feira, 3 de março de 2011




Começo a tentar entender esse meu receio de escrever as coisas que quero e penso, de organizar a confusão de meus pensamentos e tornar legível até para mim. Qual é o motivo para tal fato, de tentar me esconder, quando na verdade sou maior que eu mesmo?

Oh, santo Blog! Só você sabe quanto tempo gasto para escrever algumas linhas que afinal, apagava sem receio, que me aparecia após algum tempo, de mãos unidas e até atadas com o sentimento de "foi-melhor-assim"! Sentimento inútil, cúmplice de minha auto-sabotagem!

Bem, cá estou eu, em conflito comigo mesmo, conflito entre o Bruno e o Leonardo, haha. Conflito este que explicarei em outro post, ou em vários posts, pois cada um deles terá o direito de resposta.

A partir de agora assinarei um contrato de boca, ou de bytes se preferir assim. Movimentarei esse blog, sendo visto ou não. Serei o Bruno, serei o Leonardo, serei Eus.


Bem-vindos, raros! =D

Ps: Tal efeito, teve muitos empurrãozinhos, entre eles Dani Nunes e Kris Xerife , que juntos, nesta fase, me fazem ver o que eu sou e tambem o que eu não sou. Obrigado a todos!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Diluir o superego me ajuda a recordar certas metas esquecidas. Sou pequeno nos atos, mas enorme na falta de agir. Me dá a força de vontade, mas me prende a pouca motivação e certezas que se transformam em dúvidas. Se estou bêbado,é por algum significado, da qual não me torna a memória . E prefiro não recordar. Sou quase um erro, um acaso. E do acaso se faz os dias. A coincidencia nos permeia e qualquer busca de um destino, serve para colecionar o caos.