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sexta-feira, 15 de julho de 2011

Café e Guache

"Fiz um retrato calado, do falado teatro da vida, vim por trás dos olhos sem saber" (Los Porongas)

Cada passo, penso, eu posso!
Já fiz tudo o que pude com minhas paletas
Modifiquei as cores e meus contornos
Abstrai as formas que pareciam certas,
me tornei assimétrico, mas preciso!
A tinta ainda fresca me cheira a café solúvel
Trago ela em goles ainda quentes,
Ainda sem açúcar, mas não tão amargo
Digiro na minha arte, minha ente arte
Me colorizo por dentro, cada pincel me contorna em língua
Me falo, me traduzo, me inspiro
As tintas se intensificam, e tendem a fundir
Dão sentidos, sentem-se por elas mesmas
Me movimentam, não secam
Os vermelhos já sabem onde vão,
E sabem pra que me servirão
Santa minha arte, Abstração de minha compreensão!




segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sou

"Seja como for, mas SEJA" (Kid Abelha)

Andando dentro de mim,

Agora sinto o chão frio em que piso.

E como custou para achar esse chão!