Queres uma alma não é?
Ou melhor, um corpo alma minha?
Quão perto você me vê?
Ao me embaçar entre os vapores
que me despertam e me demaquilam,
ainda vejo que reflito ai
Presencia meu mau-humor,
E sendo assim, ainda me inveja?
Sinto um desagrado ao saber disso.
Como me reflete, deve ser também a minha inveja
Invejo de teu interior de remédios,
Pois minha alma adoece sem curas
Invejo seus cremes dentais
Que nada condiz com sorrisos amarelos
que me volto ao não-reflexo
Nenhum comentário:
Postar um comentário